quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Refracção ocular e mecanismo de acomodação

Os raios luminosos provenientes dos objectos situados no campo visual penetram no interior do olho através da córnea, passam pela pupila e atravessam o cristalino, que os projecta sobre a superfície da retina. É nesta membrana sensível que os raios luminosos são transformados em impulsos nervosos, de modo a chegarem, através das vias visuais, ao cérebro, local onde a informação é descodificada e onde as imagens visualizadas são elaboradas.

Sucintamente, pode-se afirmar que o olho funciona como uma câmara fotográfica, um aparelho cujos componentes podem ser comparados aos do globo ocular. Segundo esta perspectiva, a esclerótica corresponde ao bastidor da máquina fotográfica, a íris actua como diafragma ao alterar o diâmetro da pupila, de modo a regular a entrada de luz, enquanto que o cristalino desempenha o papel da lente e projecta os raios luminosos sobre a retina, sensível aos estímulos como uma película fotográfica. Visto que os raios luminosos provenientes dos diversos ângulos seguem a sua direcção, acabam por se cruzar entre si, de modo a formarem uma imagem invertida sobre a retina, posteriormente interpretada na sua posição original pelo cérebro.

O sistema óptico do olho é composto por vários elementos que permitem a refracção dos raios luminosos, ao desviarem a sua trajectória para que sejam projectados sobre a retina na área de maior acuidade visual, correspondente à zona da mancha amarela, de modo a permitir a formação de uma imagem nítida. Todavia, o poder de refracção dos elementos oculares apenas ocorre naturalmente com os raios luminosos provenientes dos objectos afastados, situados a uma distância superior a 5 m do olho, pois caso não se produza qualquer alteração, os objectos situados mais próximos são observados de forma turva. Todavia, este inconveniente é ultrapassado através do mecanismo de acomodação do cristalino, uma propriedade que permite à lente do olho, sob a acção do músculo ciliar, modificar a sua forma, de modo a que possa alterar o seu poder de refracção, permitindo que os raios luminosos provenientes dos objectos próximos sejam projectados sobre a superfície da retina de forma perfeita.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Mecanismo da Visão

Estrutura e funcionamento do olho

O olho humano transforma os estímulos de energia radiante que recebe, em impulsos bioeléctricos que são transmitidos ao cérebro através das fibras nervosas que constituem o nervo óptico.

O aparelho de visão é composto pelo globo ocular (o que vulgarmente se designa por olho), pelo centro nervoso da visão, situado no córtex cerebral e por cerca de 800 000 fibras nervosas que fazem a ligação entre o globo ocular e o centro de visão.



É frequente comparar-se o olho a uma câmara fotográfica.

O olho-câmara contém os seguintes elementos:

- Um sistema óptico que tem a seu cargo a formação de uma imagem invertida numa superfície sensível à luz e que é constituído por córnea, humor aquoso, cristalino e humor vítreo;

- Um diafragma, que regula o fluxo luminoso que penetra no olho, e que é constituído pela íris e pelo orifício, a pupila;

- A pálpebra, correspondente ao obturador fotográfico, que serve de protecção às radiações indesejáveis;

- Uma película fina, sensível à luz e à cor e na qual se forma a imagem, a retina.

sábado, 23 de outubro de 2010

LUZ COMO ENERGIA

0 fenômeno luz foi explicado separadamente por dois cientistas, ao redor de 1700. Newton supunha que a partir de um objecto luminoso fluía uma matéria finíssima composta por partes concretas e em movimento retilíneo. A esta teoria se opôs Christian
Huygens que considerou um fenômeno de ondas. Segundo esta teoria, tomam lugar movimentos de partículas de éter em forma de ondas. Uma fonte de luz produz no éter uma vibração, uma linha sinuosa do mesmo modo que a superfície da água pode entrar em vibração, ao cair nela uma pedra. Depois de uma luta de anos, tanto Newton como Huygens tinham razão.



Isaac Newton




Christiaan Huygens

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

NATUREZA DA LUZ EMITIDA

Duas noções estão diferentemente ligadas à emissão da luz:

a) Composição espectral da luz - o espectro emitido por uma fonte de luz determinada é a série das cores obtidas analisando-se a luz em suas diferentes longitudes, por meio de um prisma ou uma rede de difração.

b) Temperatura da cor - toda a radiação luminosa que se en¬contra com um objeto dá lugar a um intercâmbio de energia com ele.
Isto quer dizer que a energia radiante é absorvida e reemitida pelo objeto iluminado. Por regra geral, uma primeira parte dos raios luminosos incidentes é refletida pela superfície dos corpos que se encontram, uma segunda parte é absorvida na massa dos mesmos e uma terceira parte é transmitida.
Nos corpos de grande densidade ótica esta etapa é praticamente nula e a luz não é totalmente absorvida.
Por exemplo, uma superfície metálica, perfeitamente polida tem um poder de absorção bastante reduzido, contrariamente às superfícies mates, sobretudo as superfícies chamadas negras, que têm um poder refletor reduzido e um grande poder de absorção. Um córpo negro absoluto absorve totalmente todas as radiações visíveis e invisíveis, pois seu poder refletor é nulo.
Devemos contudo afirmar que se trata de um caso, ou exem¬plo, ideal que não existe na natureza. 0 corpo negro absoluto é hipotético e chama-se, simplesmente, Corpo Negro.
Possui, assim mesmo, a propriedade de reemitir uma ra¬diação máxima quando se esquenta. Isto leva à definição: "Temperatura de cor de uma fonte de luz é a temperatura absolu¬ta, expressa em graus Kelvin (°K), na qual, a luz absorvida por um corpo negro tem a mesma composição espectral que a fonte de luz em questão".

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

TEMPERATURA DE COR E ANÁLISE ESPECTRAL


As radiações visíveis, materiais incandescentes ou combustíveis podem-se decompor em espectro. Cada matéria produz uma curva de emissão característica. Com esta curva faz-se a análise espectral. 0 corpo negro é um corpo oco que emite oscilações eletromagnéticas visíveis, através de uma abertura, mediante aquecimento.

A cor de uma luz pode ser designada indicando-se a tem¬peratura do corpo negro. Graus Kelvin é uma escala que corres¬ponde a Celsius, porém, começando do ponto zero absoluto, isto é, menos 273 °C.
0 CORPO NEGRO
Em uma temperatura de cor entre 5.000 e 3.500 espectrais, o espectro está mais ou menos nivelado em todas as zonas espectrais.
Acima desta temperatura de cor aumenta a irradiação das ondas curtas violeta de maneira que exista predominância nas irradiações das ondas compridas.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

LUZ COMO ENERGIA

0 fenômeno luz foi explicado separadamente por dois cientistas, em 1700. Newton supunha que a partir de um objecto luminoso fluía uma matéria finíssima composta por partes concretas e em movimento retilíneo. A esta teoria se opôs Christian
Huygens que considerou um fenômeno de ondas. Segundo esta teoria, tomam lugar movimentos de partículas de éter em forma de ondas. Uma fonte de luz produz no éter uma vibração, uma linha sinuosa do mesmo modo que a superfície da água pode entrar em vibração, ao cair nela uma pedra. Depois de uma luta de anos, tanto Newton como Huygens tinham razão.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

AS ONDAS ELETROMAGNÉTICAS

A luz é constituída de ondas eletromagnéticas. Pertencem à família das ondas eletromagnéticas, além da luz, também a corrente elétrica, ondas de rádio e televisão, os raios alfa e as radiações cósmicas.
0 comprimento de onda das oscilações eletromagnéticas varia entre 1000 quilômetros e frações de milicrom. As oscilações das ondas eletromagnéticas visíveis, portanto a luz, variam de comprimento entre 400 e 700 nm (nanômetros) ou milimicra.
A luz branca compõe-se de oscilações eletromagnéticas de diferentes comprimentos de onda, perceptíveis ao olho, como cores distintas.



As oscilações eletromagnéticas (radiações) divergem entre si
por seus diferentes comprimentos de onda (freqüência).


Na luz branca estão contidas todas as cores visíveis, portanto a cor é apenas uma parte da luz branca. Mediante a refração da luz branca em um prisma de cristal se produz o espectro. 0 espectro é a separação das radiações contidas na luz; sua ordem é sistemática, segundo o comprimento de onda.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O que é a luz

Para falar em cor, primeiro temos que comprender o que é a luz.
Encontrei esta explicação que acho no meu entender uma boa explicação para comprender a LUZ!

Vemos coisas todos os dias, desde o momento em que levantamos de manhã até a hora em que vamos dormir à noite. Olhamos para tudo o que está a nossa volta usando a luz: apreciamos os desenhos das crianças, pinturas a óleo, gráficos computadorizados em forma de redemoinho, um maravilhoso pôr-do-sol, estrelas cadentes e arco-íris. Nós contamos com os espelhos para nos deixar apresentáveis e com as jóias brilhantes para demonstrar afeto. Mas você já parou para pensar que quando vemos qualquer uma destas coisas não estamos diretamente conectados a elas? Estamos, na verdade, vendo luz; luz que, de alguma forma, deixa os objetos próximos ou afastados, que atingem os nossos olhos. Luz é tudo o que os nossos olhos podem ver.

Outra forma de encontrarmos luz é em coisas que produzem luz: lâmpadas incandescentes, lâmpadas fluorescentes, lasers, vaga-lumes, o Sol. Cada um usa uma técnica diferente para gerar fótons.

Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/luz.htm