Teoria tricromática, leis de Grassmann e a experiência fundamental da calorimetria.
O ser humano em primeira aproximação produz a sensação de cor com base em 3 informações: os impulsos nervosos que os 3 cones RGB enviam para o cérebro.
O olho recebendo luz, recebe informações em 3 números, 3 impulsos que nos dão essa intensidade e essa sensação de luz.
Quando olhamos para a televisão, não distinguimos as cores mas vemos semelhantes, o ser humano não consegue ver as luzes que estão lá.
aplicamos 4 leis comprovadas, que são:
1ª Lei: Qualquer cor X pode ser representada como soma de 3 cores A, B e C, desde que estas sejam independentes. Neste caso A, B e C chamam-se primárias.
2ª Lei:
Dada duas cores X e Y, tais que
X= a1A + b1B + c1C e Y = a2A + b2B + c2C
então: X + Y = (a1 + a2) A + (b1 + b2) B + (c1 + c2) C
3ª Lei:
Dada uma cor X = aA + bB e cC, então
n x X = (n x a) A + (n x b) B + (n x c) C
4ª Lei:
Dada uma cor X = aA + bB + cC, a luminosidade dessa cor, em unidades fotométricas, pode ser calculada somando as intensidades das 3 luzes primárias, isto é:
Lx = a + b + c (medindo em lumen, candela, lux, etc.)
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Daltonismo......continuação
Com o teste de Ishihara, método utilizado para diagnosticar o daltonismo: o número 8 somente é visível para as pessoas de visão normal.
Que números consegue ver nas seguintes lâminas?
Nesta lâmina, um individuo normal verá o número 5, enquanto que um daltónico (com cegueira para o vermelho ou o para o verde) verá um 2:
Curiosidades:
O daltonismo pode representar uma vantagem evolutiva sobre as pessoas portadoras de visão normal, tal como foi descrito num artigo publicado pela BBC Online.
Uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Cambridge demonstrou que algumas formas de daltonismo podem, na verdade, proporcionar uma visão mais aprimorada de algumas cores.
Durante a 2ª Guerra Mundial descobriu-se que os soldados daltónicos tinham mais facilidade em detectar camuflagens ocultas na mata.
Os daltónicos possuem uma visão nocturna superior à de uma pessoa com visão normal.
Eles também são capazes de identificar mais matizes de violeta do que as pessoas com visão normal.
A maioria dos daltónicos não sabe que possui esta anomalia.
A percepção das cores varia muito de uma pessoa com daltonismo para outra.
O pintor Vincent van Gogh sofria de daltonismo.
A incidência de daltonismo é maior entre os descendentes de Europeus.
Os daltónicos vêem, em média, entre 500 a 800 cores.
Normalmente as cores predilectas de quem tem esta alteração genética são o azul ou roxo, por serem cores vivas.
Para os daltónicos o arco-íris não possui 7 cores.
Que números consegue ver nas seguintes lâminas?
Nesta lâmina, um individuo normal verá o número 5, enquanto que um daltónico (com cegueira para o vermelho ou o para o verde) verá um 2:
Curiosidades:
O daltonismo pode representar uma vantagem evolutiva sobre as pessoas portadoras de visão normal, tal como foi descrito num artigo publicado pela BBC Online.
Uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Cambridge demonstrou que algumas formas de daltonismo podem, na verdade, proporcionar uma visão mais aprimorada de algumas cores.
Durante a 2ª Guerra Mundial descobriu-se que os soldados daltónicos tinham mais facilidade em detectar camuflagens ocultas na mata.
Os daltónicos possuem uma visão nocturna superior à de uma pessoa com visão normal.
Eles também são capazes de identificar mais matizes de violeta do que as pessoas com visão normal.
A maioria dos daltónicos não sabe que possui esta anomalia.
A percepção das cores varia muito de uma pessoa com daltonismo para outra.
O pintor Vincent van Gogh sofria de daltonismo.
A incidência de daltonismo é maior entre os descendentes de Europeus.
Os daltónicos vêem, em média, entre 500 a 800 cores.
Normalmente as cores predilectas de quem tem esta alteração genética são o azul ou roxo, por serem cores vivas.
Para os daltónicos o arco-íris não possui 7 cores.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Daltonismo
O daltonismo é uma perturbação da percepção visual caracterizada pela incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores, manifestando-se muitas vezes pela dificuldade em distinguir o verde do vermelho. Esta perturbação tem normalmente origem genética, mas pode também resultar de lesão nos órgãos responsáveis pela visão, ou de lesão de origem neurológica. O distúrbio, que era desconhecido até ao século XVIII, recebeu esse nome em homenagem ao químico John Dalton, que foi o primeiro cientista a estudar a anomalia de que ele mesmo era portador. Uma vez que esse problema está geneticamente ligado ao cromossoma X, ocorre mais frequentemente entre os homens (no caso das mulheres, será necessário que os dois cromossomas X contenham o gene anómalo). Os portadores do gene anómalo apresentam dificuldade na percepção de determinadas cores primárias, como o verde e o vermelho, o que se repercute na percepção das restantes cores do espectro. Esta perturbação é causada por ausência ou menor número de alguns tipos de cones ou por uma perda de função parcial ou total destes, normalmente associada à diminuição de pigmento nos fotoreceptores que deixam de ser capazes de processar diferenciadamente a informação luminosa de cor. Os daltónicos são incapazes de discernir as sete cores de um arco-íris.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Bastonetes
A retina é a camada mais interna do olho, sendo o local onde os raios luminosos, após atravessarem a córnea e o cristalino, incidem. Nesta zona, existem dois tipos de células especializadas na captação da radiação luminosa e na sua conversão num estímulo nervoso, que, posteriormente, é conduzido ao cérebro através das fibras nervosas. Essas células são os cones e os bastonetes.
Os bastonetes, de formato alongado, são as células mais numerosas, existindo cerca de 125 milhões em cada olho. Apresentam um baixo limiar de excitação sendo, por isso, muito sensíveis à luz, assegurando a visão em condições de baixa luminosidade. No entanto, apenas permitem a formação de imagens em tons de cinzento e pouco nítidas, sendo a visão colorida e de elevada definição devido à acção dos cones. Este último tipo de células apenas funcionam em condições de elevada luminosidade.
No interior do bastonete, acumuladas em pequenas vesículas discoidais, paralelas ao eixo maior da célula, existe um grande número de moléculas de um único pigmento visual, a rodopsina. Este pigmento insere-se no grupo maior das escotopsinas, os pigmentos responsáveis pela visão nocturna. A incidência de luz na molécula do pigmento gera alterações na sua conformação estrutural, que desencadeiam diversas alterações no bastonete, levando à emissão de um impulso eléctrico - impulso nervoso.
Os pigmentos visuais, incluindo a rodopsina, são formados pela associação de um cromóforo carotenóide com um proteína.
Na zona da fóvea, ponto de maior acuidade visual da retina, não existem bastonetes, apenas cones. Estes dispõem-se em torno desta estrutura e, contrariamente aos cones, pode-se encontrar um grande número ( até 300) ligado a apenas uma única célula nervosa ganglionar, o que impossibilita a formação de uma imagem nítida. No entanto, devido à sua disposição e elevado número, apresentam um campo visual mais alargado que os cones, sendo os responsáveis pela visão periférica. Esta visão, embora pouco nítida nas zonas afastadas do centro visual, permite uma boa percepção de movimentos. Para formar uma imagem clara, a cabeça ou os olhos giram, por forma a que a luz incida na fóvea, onde se localiza a maior parte dos cones.
Os bastonetes permitem a percepção de forma, dimensões e brilho.
A xeroftalmia ou cegueira nocturna é uma doença que se traduz na perca de visão em condições de baixa luminosidade. Deve-se a uma deficiente ingestão de vitamina A, já que esta é necessária para a manutenção dos níveis de rodopsina, o pigmento visual que existe nos bastonetes.
Os bastonetes, de formato alongado, são as células mais numerosas, existindo cerca de 125 milhões em cada olho. Apresentam um baixo limiar de excitação sendo, por isso, muito sensíveis à luz, assegurando a visão em condições de baixa luminosidade. No entanto, apenas permitem a formação de imagens em tons de cinzento e pouco nítidas, sendo a visão colorida e de elevada definição devido à acção dos cones. Este último tipo de células apenas funcionam em condições de elevada luminosidade.
No interior do bastonete, acumuladas em pequenas vesículas discoidais, paralelas ao eixo maior da célula, existe um grande número de moléculas de um único pigmento visual, a rodopsina. Este pigmento insere-se no grupo maior das escotopsinas, os pigmentos responsáveis pela visão nocturna. A incidência de luz na molécula do pigmento gera alterações na sua conformação estrutural, que desencadeiam diversas alterações no bastonete, levando à emissão de um impulso eléctrico - impulso nervoso.
Os pigmentos visuais, incluindo a rodopsina, são formados pela associação de um cromóforo carotenóide com um proteína.
Na zona da fóvea, ponto de maior acuidade visual da retina, não existem bastonetes, apenas cones. Estes dispõem-se em torno desta estrutura e, contrariamente aos cones, pode-se encontrar um grande número ( até 300) ligado a apenas uma única célula nervosa ganglionar, o que impossibilita a formação de uma imagem nítida. No entanto, devido à sua disposição e elevado número, apresentam um campo visual mais alargado que os cones, sendo os responsáveis pela visão periférica. Esta visão, embora pouco nítida nas zonas afastadas do centro visual, permite uma boa percepção de movimentos. Para formar uma imagem clara, a cabeça ou os olhos giram, por forma a que a luz incida na fóvea, onde se localiza a maior parte dos cones.
Os bastonetes permitem a percepção de forma, dimensões e brilho.
A xeroftalmia ou cegueira nocturna é uma doença que se traduz na perca de visão em condições de baixa luminosidade. Deve-se a uma deficiente ingestão de vitamina A, já que esta é necessária para a manutenção dos níveis de rodopsina, o pigmento visual que existe nos bastonetes.
Anatomia do olho humano
- A retina capta os sinais luminosos e os transforma em impulsos nervosos.
- A retina contém dois tipos diferentes de fotorreceptores: cones e bastonetes.
- Os bastonetes (120 milhões) são sensíveis a quantidades relativamente pequenas de luz.
- Extraem informações sobre intensidade luminosa (luminância). Não diferenciam cores.
- Os cones (6 milhões) são de três tipos de cones, cada um capaz de detectar uma cor diferente: vermelho, verde e azul.
- A retina contém dois tipos diferentes de fotorreceptores: cones e bastonetes.
- Os bastonetes (120 milhões) são sensíveis a quantidades relativamente pequenas de luz.
- Extraem informações sobre intensidade luminosa (luminância). Não diferenciam cores.
- Os cones (6 milhões) são de três tipos de cones, cada um capaz de detectar uma cor diferente: vermelho, verde e azul.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Refracção ocular e mecanismo de acomodação
Os raios luminosos provenientes dos objectos situados no campo visual penetram no interior do olho através da córnea, passam pela pupila e atravessam o cristalino, que os projecta sobre a superfície da retina. É nesta membrana sensível que os raios luminosos são transformados em impulsos nervosos, de modo a chegarem, através das vias visuais, ao cérebro, local onde a informação é descodificada e onde as imagens visualizadas são elaboradas.
Sucintamente, pode-se afirmar que o olho funciona como uma câmara fotográfica, um aparelho cujos componentes podem ser comparados aos do globo ocular. Segundo esta perspectiva, a esclerótica corresponde ao bastidor da máquina fotográfica, a íris actua como diafragma ao alterar o diâmetro da pupila, de modo a regular a entrada de luz, enquanto que o cristalino desempenha o papel da lente e projecta os raios luminosos sobre a retina, sensível aos estímulos como uma película fotográfica. Visto que os raios luminosos provenientes dos diversos ângulos seguem a sua direcção, acabam por se cruzar entre si, de modo a formarem uma imagem invertida sobre a retina, posteriormente interpretada na sua posição original pelo cérebro.
O sistema óptico do olho é composto por vários elementos que permitem a refracção dos raios luminosos, ao desviarem a sua trajectória para que sejam projectados sobre a retina na área de maior acuidade visual, correspondente à zona da mancha amarela, de modo a permitir a formação de uma imagem nítida. Todavia, o poder de refracção dos elementos oculares apenas ocorre naturalmente com os raios luminosos provenientes dos objectos afastados, situados a uma distância superior a 5 m do olho, pois caso não se produza qualquer alteração, os objectos situados mais próximos são observados de forma turva. Todavia, este inconveniente é ultrapassado através do mecanismo de acomodação do cristalino, uma propriedade que permite à lente do olho, sob a acção do músculo ciliar, modificar a sua forma, de modo a que possa alterar o seu poder de refracção, permitindo que os raios luminosos provenientes dos objectos próximos sejam projectados sobre a superfície da retina de forma perfeita.
Sucintamente, pode-se afirmar que o olho funciona como uma câmara fotográfica, um aparelho cujos componentes podem ser comparados aos do globo ocular. Segundo esta perspectiva, a esclerótica corresponde ao bastidor da máquina fotográfica, a íris actua como diafragma ao alterar o diâmetro da pupila, de modo a regular a entrada de luz, enquanto que o cristalino desempenha o papel da lente e projecta os raios luminosos sobre a retina, sensível aos estímulos como uma película fotográfica. Visto que os raios luminosos provenientes dos diversos ângulos seguem a sua direcção, acabam por se cruzar entre si, de modo a formarem uma imagem invertida sobre a retina, posteriormente interpretada na sua posição original pelo cérebro.
O sistema óptico do olho é composto por vários elementos que permitem a refracção dos raios luminosos, ao desviarem a sua trajectória para que sejam projectados sobre a retina na área de maior acuidade visual, correspondente à zona da mancha amarela, de modo a permitir a formação de uma imagem nítida. Todavia, o poder de refracção dos elementos oculares apenas ocorre naturalmente com os raios luminosos provenientes dos objectos afastados, situados a uma distância superior a 5 m do olho, pois caso não se produza qualquer alteração, os objectos situados mais próximos são observados de forma turva. Todavia, este inconveniente é ultrapassado através do mecanismo de acomodação do cristalino, uma propriedade que permite à lente do olho, sob a acção do músculo ciliar, modificar a sua forma, de modo a que possa alterar o seu poder de refracção, permitindo que os raios luminosos provenientes dos objectos próximos sejam projectados sobre a superfície da retina de forma perfeita.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Mecanismo da Visão
Estrutura e funcionamento do olho
O olho humano transforma os estímulos de energia radiante que recebe, em impulsos bioeléctricos que são transmitidos ao cérebro através das fibras nervosas que constituem o nervo óptico.
O aparelho de visão é composto pelo globo ocular (o que vulgarmente se designa por olho), pelo centro nervoso da visão, situado no córtex cerebral e por cerca de 800 000 fibras nervosas que fazem a ligação entre o globo ocular e o centro de visão.
É frequente comparar-se o olho a uma câmara fotográfica.
O olho-câmara contém os seguintes elementos:
- Um sistema óptico que tem a seu cargo a formação de uma imagem invertida numa superfície sensível à luz e que é constituído por córnea, humor aquoso, cristalino e humor vítreo;
- Um diafragma, que regula o fluxo luminoso que penetra no olho, e que é constituído pela íris e pelo orifício, a pupila;
- A pálpebra, correspondente ao obturador fotográfico, que serve de protecção às radiações indesejáveis;
- Uma película fina, sensível à luz e à cor e na qual se forma a imagem, a retina.
O olho humano transforma os estímulos de energia radiante que recebe, em impulsos bioeléctricos que são transmitidos ao cérebro através das fibras nervosas que constituem o nervo óptico.
O aparelho de visão é composto pelo globo ocular (o que vulgarmente se designa por olho), pelo centro nervoso da visão, situado no córtex cerebral e por cerca de 800 000 fibras nervosas que fazem a ligação entre o globo ocular e o centro de visão.
É frequente comparar-se o olho a uma câmara fotográfica.
O olho-câmara contém os seguintes elementos:
- Um sistema óptico que tem a seu cargo a formação de uma imagem invertida numa superfície sensível à luz e que é constituído por córnea, humor aquoso, cristalino e humor vítreo;
- Um diafragma, que regula o fluxo luminoso que penetra no olho, e que é constituído pela íris e pelo orifício, a pupila;
- A pálpebra, correspondente ao obturador fotográfico, que serve de protecção às radiações indesejáveis;
- Uma película fina, sensível à luz e à cor e na qual se forma a imagem, a retina.
sábado, 23 de outubro de 2010
LUZ COMO ENERGIA
0 fenômeno luz foi explicado separadamente por dois cientistas, ao redor de 1700. Newton supunha que a partir de um objecto luminoso fluía uma matéria finíssima composta por partes concretas e em movimento retilíneo. A esta teoria se opôs Christian
Huygens que considerou um fenômeno de ondas. Segundo esta teoria, tomam lugar movimentos de partículas de éter em forma de ondas. Uma fonte de luz produz no éter uma vibração, uma linha sinuosa do mesmo modo que a superfície da água pode entrar em vibração, ao cair nela uma pedra. Depois de uma luta de anos, tanto Newton como Huygens tinham razão.
Isaac Newton
Christiaan Huygens
Huygens que considerou um fenômeno de ondas. Segundo esta teoria, tomam lugar movimentos de partículas de éter em forma de ondas. Uma fonte de luz produz no éter uma vibração, uma linha sinuosa do mesmo modo que a superfície da água pode entrar em vibração, ao cair nela uma pedra. Depois de uma luta de anos, tanto Newton como Huygens tinham razão.
Isaac Newton
Christiaan Huygens
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
NATUREZA DA LUZ EMITIDA
Duas noções estão diferentemente ligadas à emissão da luz:
a) Composição espectral da luz - o espectro emitido por uma fonte de luz determinada é a série das cores obtidas analisando-se a luz em suas diferentes longitudes, por meio de um prisma ou uma rede de difração.
b) Temperatura da cor - toda a radiação luminosa que se en¬contra com um objeto dá lugar a um intercâmbio de energia com ele.
Isto quer dizer que a energia radiante é absorvida e reemitida pelo objeto iluminado. Por regra geral, uma primeira parte dos raios luminosos incidentes é refletida pela superfície dos corpos que se encontram, uma segunda parte é absorvida na massa dos mesmos e uma terceira parte é transmitida.
Nos corpos de grande densidade ótica esta etapa é praticamente nula e a luz não é totalmente absorvida.
Por exemplo, uma superfície metálica, perfeitamente polida tem um poder de absorção bastante reduzido, contrariamente às superfícies mates, sobretudo as superfícies chamadas negras, que têm um poder refletor reduzido e um grande poder de absorção. Um córpo negro absoluto absorve totalmente todas as radiações visíveis e invisíveis, pois seu poder refletor é nulo.
Devemos contudo afirmar que se trata de um caso, ou exem¬plo, ideal que não existe na natureza. 0 corpo negro absoluto é hipotético e chama-se, simplesmente, Corpo Negro.
Possui, assim mesmo, a propriedade de reemitir uma ra¬diação máxima quando se esquenta. Isto leva à definição: "Temperatura de cor de uma fonte de luz é a temperatura absolu¬ta, expressa em graus Kelvin (°K), na qual, a luz absorvida por um corpo negro tem a mesma composição espectral que a fonte de luz em questão".
a) Composição espectral da luz - o espectro emitido por uma fonte de luz determinada é a série das cores obtidas analisando-se a luz em suas diferentes longitudes, por meio de um prisma ou uma rede de difração.
b) Temperatura da cor - toda a radiação luminosa que se en¬contra com um objeto dá lugar a um intercâmbio de energia com ele.
Isto quer dizer que a energia radiante é absorvida e reemitida pelo objeto iluminado. Por regra geral, uma primeira parte dos raios luminosos incidentes é refletida pela superfície dos corpos que se encontram, uma segunda parte é absorvida na massa dos mesmos e uma terceira parte é transmitida.
Nos corpos de grande densidade ótica esta etapa é praticamente nula e a luz não é totalmente absorvida.
Por exemplo, uma superfície metálica, perfeitamente polida tem um poder de absorção bastante reduzido, contrariamente às superfícies mates, sobretudo as superfícies chamadas negras, que têm um poder refletor reduzido e um grande poder de absorção. Um córpo negro absoluto absorve totalmente todas as radiações visíveis e invisíveis, pois seu poder refletor é nulo.
Devemos contudo afirmar que se trata de um caso, ou exem¬plo, ideal que não existe na natureza. 0 corpo negro absoluto é hipotético e chama-se, simplesmente, Corpo Negro.
Possui, assim mesmo, a propriedade de reemitir uma ra¬diação máxima quando se esquenta. Isto leva à definição: "Temperatura de cor de uma fonte de luz é a temperatura absolu¬ta, expressa em graus Kelvin (°K), na qual, a luz absorvida por um corpo negro tem a mesma composição espectral que a fonte de luz em questão".
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
TEMPERATURA DE COR E ANÁLISE ESPECTRAL
As radiações visíveis, materiais incandescentes ou combustíveis podem-se decompor em espectro. Cada matéria produz uma curva de emissão característica. Com esta curva faz-se a análise espectral. 0 corpo negro é um corpo oco que emite oscilações eletromagnéticas visíveis, através de uma abertura, mediante aquecimento.
A cor de uma luz pode ser designada indicando-se a tem¬peratura do corpo negro. Graus Kelvin é uma escala que corres¬ponde a Celsius, porém, começando do ponto zero absoluto, isto é, menos 273 °C.
0 CORPO NEGRO
Em uma temperatura de cor entre 5.000 e 3.500 espectrais, o espectro está mais ou menos nivelado em todas as zonas espectrais.
Acima desta temperatura de cor aumenta a irradiação das ondas curtas violeta de maneira que exista predominância nas irradiações das ondas compridas.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
LUZ COMO ENERGIA
0 fenômeno luz foi explicado separadamente por dois cientistas, em 1700. Newton supunha que a partir de um objecto luminoso fluía uma matéria finíssima composta por partes concretas e em movimento retilíneo. A esta teoria se opôs Christian
Huygens que considerou um fenômeno de ondas. Segundo esta teoria, tomam lugar movimentos de partículas de éter em forma de ondas. Uma fonte de luz produz no éter uma vibração, uma linha sinuosa do mesmo modo que a superfície da água pode entrar em vibração, ao cair nela uma pedra. Depois de uma luta de anos, tanto Newton como Huygens tinham razão.
Huygens que considerou um fenômeno de ondas. Segundo esta teoria, tomam lugar movimentos de partículas de éter em forma de ondas. Uma fonte de luz produz no éter uma vibração, uma linha sinuosa do mesmo modo que a superfície da água pode entrar em vibração, ao cair nela uma pedra. Depois de uma luta de anos, tanto Newton como Huygens tinham razão.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
AS ONDAS ELETROMAGNÉTICAS
A luz é constituída de ondas eletromagnéticas. Pertencem à família das ondas eletromagnéticas, além da luz, também a corrente elétrica, ondas de rádio e televisão, os raios alfa e as radiações cósmicas.
0 comprimento de onda das oscilações eletromagnéticas varia entre 1000 quilômetros e frações de milicrom. As oscilações das ondas eletromagnéticas visíveis, portanto a luz, variam de comprimento entre 400 e 700 nm (nanômetros) ou milimicra.
A luz branca compõe-se de oscilações eletromagnéticas de diferentes comprimentos de onda, perceptíveis ao olho, como cores distintas.
As oscilações eletromagnéticas (radiações) divergem entre si
por seus diferentes comprimentos de onda (freqüência).
Na luz branca estão contidas todas as cores visíveis, portanto a cor é apenas uma parte da luz branca. Mediante a refração da luz branca em um prisma de cristal se produz o espectro. 0 espectro é a separação das radiações contidas na luz; sua ordem é sistemática, segundo o comprimento de onda.
0 comprimento de onda das oscilações eletromagnéticas varia entre 1000 quilômetros e frações de milicrom. As oscilações das ondas eletromagnéticas visíveis, portanto a luz, variam de comprimento entre 400 e 700 nm (nanômetros) ou milimicra.
A luz branca compõe-se de oscilações eletromagnéticas de diferentes comprimentos de onda, perceptíveis ao olho, como cores distintas.
As oscilações eletromagnéticas (radiações) divergem entre si
por seus diferentes comprimentos de onda (freqüência).
Na luz branca estão contidas todas as cores visíveis, portanto a cor é apenas uma parte da luz branca. Mediante a refração da luz branca em um prisma de cristal se produz o espectro. 0 espectro é a separação das radiações contidas na luz; sua ordem é sistemática, segundo o comprimento de onda.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
O que é a luz
Para falar em cor, primeiro temos que comprender o que é a luz.
Encontrei esta explicação que acho no meu entender uma boa explicação para comprender a LUZ!
Vemos coisas todos os dias, desde o momento em que levantamos de manhã até a hora em que vamos dormir à noite. Olhamos para tudo o que está a nossa volta usando a luz: apreciamos os desenhos das crianças, pinturas a óleo, gráficos computadorizados em forma de redemoinho, um maravilhoso pôr-do-sol, estrelas cadentes e arco-íris. Nós contamos com os espelhos para nos deixar apresentáveis e com as jóias brilhantes para demonstrar afeto. Mas você já parou para pensar que quando vemos qualquer uma destas coisas não estamos diretamente conectados a elas? Estamos, na verdade, vendo luz; luz que, de alguma forma, deixa os objetos próximos ou afastados, que atingem os nossos olhos. Luz é tudo o que os nossos olhos podem ver.
Outra forma de encontrarmos luz é em coisas que produzem luz: lâmpadas incandescentes, lâmpadas fluorescentes, lasers, vaga-lumes, o Sol. Cada um usa uma técnica diferente para gerar fótons.
Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/luz.htm
Encontrei esta explicação que acho no meu entender uma boa explicação para comprender a LUZ!
Vemos coisas todos os dias, desde o momento em que levantamos de manhã até a hora em que vamos dormir à noite. Olhamos para tudo o que está a nossa volta usando a luz: apreciamos os desenhos das crianças, pinturas a óleo, gráficos computadorizados em forma de redemoinho, um maravilhoso pôr-do-sol, estrelas cadentes e arco-íris. Nós contamos com os espelhos para nos deixar apresentáveis e com as jóias brilhantes para demonstrar afeto. Mas você já parou para pensar que quando vemos qualquer uma destas coisas não estamos diretamente conectados a elas? Estamos, na verdade, vendo luz; luz que, de alguma forma, deixa os objetos próximos ou afastados, que atingem os nossos olhos. Luz é tudo o que os nossos olhos podem ver.
Outra forma de encontrarmos luz é em coisas que produzem luz: lâmpadas incandescentes, lâmpadas fluorescentes, lasers, vaga-lumes, o Sol. Cada um usa uma técnica diferente para gerar fótons.
Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/luz.htm
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