segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Teoria da Cor - Continuação 1



As imagens que utilizam o processo de RGB têm por sua vez 3 canais de cores
que podem reproduzir até 16,7 milhões de cores na tela, conhecidas também
como imagens de 24 bits por serem compostas por canais de 8 bits de informações
de cores por pixel. Ou seja, cada pixel pode ter 256 informações diferentes
de vermelho, verde e azul (em imagens de 16 bits por canal, isso é
ampliado para 48 bits, abrangendo ainda mais o número de cores reproduzidas).
O RGB é utilizado por dispositivos que trabalham com luz como scanners,
máquinas digitais, gravadores de filme/cromos, monitores e projetores.
Vale ressaltar que, por mais que alguns scanners tragam as imagens em CMYK
diretamente para o Photoshop, de fato o dispositivo fez a leitura em RGB e em
seguida transformou os valores em CMYK a partir de uma tabela de coversão,
o mesmo acontece quando visualizando uma imagem CMYK em um monitor,
o aplicativo está convertendo os valores para o RGB do monitor em valores de
CMYK compatíveis com a impressão.

CORES SUBTRATIVAS (CMY)
O modelo CMY da fig. 1.2, composto de cyan, magenta e amarelo, utiliza um
pigmento de tinta impresso sobre o papel que absorve uma parte da luz incidente
criando assim cores que são descritas a partir de porcentagens dos pigmentos
para cada pixel. Esta varia de 0% a 100% para cada um de seus componentes
de CMY e, sendo assim, para descrever o mesmo verde citado anteriormente
na descrição do RGB, será necessário a combinação de 80% de cyan,
10% de magenta, 100% de amarelo.
Para se obter as cores mais claras devemos colocar valores menores e para as
mais escuras valores maiores, contrarios aos do RGB, onde colocamos valores
menores para descrever as cores escuras e valores maiores para as cores claras,
sendo denominado assim de cores subtrativas. O branco puro neste caso é gerado
a partir de 0% das tintas e os tons escuros, como o preto, a partir de 100%
de todas as tintas. Porém, na prática isso não acontece como deveria devido a
algumas impurezas de tintas, fazendo com que o resultado real desta combinação
seja próximo ao marrom e, em alguns casos, próximos a um verde bastante
escuro, mas em ambos os casos diferentes do preto.
Uma vez detectado que o sistema de CMY não consegue reproduzir alguns
tons, foi adicionado a tinta preta representada pela letra K (já que a letra B
pode ser confundida com a letra B que representa o azul/blue) formando assim
o modelo de cor CMYK tão conhecido pela indústria gráfica.
As imagens que utilizam o processo de CMYK têm por sua vez 4 canais de
cores gerando uma imagem de 32 bits (8 bits x 4 canais) e não conseguem
reproduzir o mesmo gamut (universo) de cores do RGB. O canais de CMYK
também podem ser gerenciados utilizando o código de 16 bits formando assim
uma imagem de 64 bits.

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