segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Teoria da Cor - Continuação 3
MODELO L*A*B
Surgio da necessidade de um modelo consistente de cores independente
que não leve em consideração o dispositivo onde o
mesmo valor resulte exatamente na mesma cor, o que não acontece
em modelos como RGB por serem dependentes do hardware,
e CMYK, uma vez que depende da base (papel) ou mesmo
do tipo da tinta utilizado.
O modelo de cores L*a*b da fig 1.10 é baseado em um modelo
proposto pela Commission Internationale d’Eclairage (CIE) em
1931 como um padrão internacional para medição de cores. Em
1976, esse modelo foi revisto e passo a ser chamado de CIE
L*a*b, tornando-se a base para os softwares de gerenciamento de
cores. Uma cor L*a*b consiste de um componente de luminosidade
(L) que varia de 0 a 100, e dois componentes cromáticos: o
componente A (de verde a vermelho) e o componente B (de azul
a amarelo) que variam de +120 a -120.
Para compreender este mapeamento de forma mais simples,
podemos comparar as informações de A e B com coordenadas de
X e Y, sendo que o ponto branco fica no centro e possui duas variáveis
para cada componente, um sendo A+ e outra A-, na segunda
componente temos B+ e B-.
As imagens que utilizam o modelo de L*a*b se caracterizam por
valores independentes que são convetidos em RGB ou CMYK,
de acordo com uma tabela de cores que descreve ou caracteriza
cada um dos dispositivos envolvidos no processo. O Photoshop
utiliza este modelo para a conversão cromática das imagens.
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